Podia dizer que gosto da série pela heroína, uma mulher forte e independente. Podia gostar da série porque a Rory lê o triplo do que eu gostaria de conseguir. Podia gostar das inúmeras referências literárias. Podia gostar por se passar numa cidade pequenina onde todos se conhecem, como a minha. Podia gostar pelas inúmeras personagens caricatas. Podia gostar pelas histórias de amor.
Mas o que eu gosto mesmo mesmo mesmo são dos diálogos. Rápidos, mordazes, sarcásticos.
Já tinha lido que a autora tinha um novo projeto, mas pouco mais. Não sabia o nome, não sabia para quando, não sabia a história.
Foi só por um feliz acaso que comecei a ver The Marvelous Mrs. Maisel. O João queria viver, explicou-me que era sobre uma mulher comediante a tentar singrar nos anos 50/60 e eu “está bem, por mim tudo bem”.
Comecei por ficar impressionada com o elenco e a quantidade de actores que já me eram queridos de outras séries. Nos primeiros 5 minutos já tinha decidido e informado (claro, que história é esta de se ver TV sem se falar. Ou pior, perder a capacidade de ouvir como o meu querido namorado). A certa altura, diálogo após diálogo, fez-se-me clique. Eu conheço isto. Eu conheço estes dialogos. Eu adoro isto. Isto parece-se mesmo com a série da Lorelai e da Rory. E assim, descobri a nova série da mesma autora. Reconheci o estilo e fiquei deveras orgulhosa com a minha perspicácia.
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