quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Afinal estava errada


Depois de ter escrito este post, vi a segunda parte da reportagem sobre o marido da Maria Leal.

Se antes achava um desperdício de se fazer disto uma história, hoje acho que esta reportagem era necessária e espero que seja o suficiente para abrir o diálogo (e, urgentemente, a ação) de uma história que é representativa de como se passam as coisas em Portugal. 

Acho absolutamente inconcebível que um processo de divórcio esteja “parado” por não ser possível notificar uma das partes só porque esta nunca alterou a sua morada oficial. Acho inconcebível que alguém, dado oficialmente como inválido, esteja 3 anos a receber e a pagar dívidas de alguém com quem não tem contato. 

Isto mostra-nos o quão desprotegidos estamos todos e o quão não podemos contar com o Estado e a justiça portuguesa. 

Esta é uma história muito triste e espero que sirva para resolver este caso e tantos outros que estarão nas prateleiras. 

No final, só tenho pena que esse não seja o foco de quem vê a reportagem.

Bom trabalho, Sofia Pinto Coelho. 

1 comentário:

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